Supervisora da área de Segurança do Seconci-MG colabora no treinamento da Direcional Engenharia

A Direcional Engenharia reuniu, nos dias 21 e 22 de novembro, profissionais de seu staff de medicina e segurança do trabalho, bem como do administrativo das obras, para um amplo treinamento e atualização de assuntos que afetam a gestão destas áreas. 

Na pauta da programação foram abordadas questões como “O sentimento de pertencer/senso de dono” (Porta-voz do Corpo de Bombeiros); “Treinamento na ferramenta On Safety”; “SOC-Software de Medicina do Trabalho” (SESMT); “Lei geral de Proteção de Dados” (Jurídico), “Afastamentos – quadro atual” (Administrativo de Obras), além de uma conversa interativa com a equipe da Tecnologia da Informação (TI), na qual se abordou softwares aplicáveis às áreas administrativa e de segurança e medicina do trabalho.

A Supervisora do Departamento de Segurança do Trabalho do Seconci-MG, Andreia Darmstadter, colaborou no treinamento. “As mudanças no cenário da Segurança e Saúde no Trabalho” foi o tema de sua palestra. A engenheira de segurança do trabalho, que coordena o Comitê Permanente Regional de Minas Gerais (CPR-MG) e integra a bancada do empregador no Grupo Tripartite envolvido com a revisão das normas regulamentadoras, comentou os principais pontos das normas já reformuladas e publicadas, chamando atenção para o impacto das alterações nos processos de gestão de saúde e segurança 

Em sua fala, Andreia argumentou sobre a necessidade de se promover uma revisão nas NRs de segurança e medicina do trabalho, para que não fiquem obsoletas e estejam alinhadas com um ambiente de trabalho contemporâneo. Criadas em 1977 e aprovadas através da Portaria nº 3.214 (08/06/1978) muitas destas NRs têm mais de 40 anos de vigência, e carecem de modernização e maior racionalidade, sem comprometer a proteção que asseguram aos trabalhadores. A supervisora observou, ainda, que entre as críticas ao modelo vigente de algumas NRs, estão as brechas que elas deixam para falhas interpretativas. A falta de clareza na redação pode ocasionar erros de execução por parte das empresas, que acabam sofrendo ações trabalhistas, pagamento de multas e até embargo de obras.