A Comissão de Responsabilidade Social (CRS) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), realizou, no último dia 07, reunião online para debater pautas relacionadas ao Dia Nacional da Construção Social (DNCS) 2022 e sobre o índice ESG – do inglês Environmental, Social and Governance (em português ASG – Ambiental, Social e Governança) utilizado para definir e avaliar as boas práticas empresariais e seus impactos, com base em três eixos da sustentabilidade: o meio ambiente, o social e a governança. O Seconci-MG esteve presente, representado pela supervisora do Serviço Social, Sylvia Helena Costa, e pela gerente de Relacionamento, Marcela Pinheiro Rocha.
Para além do significado da sigla, o ESG é utilizado tanto para se referir às práticas de sustentabilidade de uma empresa quanto critérios de avaliação por possíveis investidores financeiros. Importante salientar ainda que o ESG tem relação direta com os dez princípios defendidos pelo Pacto Global da ONU.
Para debater a pauta ESG, a comissão recebeu como convidado o diretor presidente da construtora Tarjab, Carlos Borges. O empresário falou sobre a atuação da Tarjab na agenda ESG e abordou os principais passos e desafios enfrentados pela equipe.
O tema, que ainda é considerado complexo para algumas empresas, tem ganhado força e, para que a pauta evolua nas organizações, a participação da alta gestão é considerada essencial. Borges destacou que a governança é a parte mais importante: “Se a gente não tiver uma governança bem estabelecida, não deveríamos iniciar uma política ESG”, disse.
O diretor presidente da Tarjab comentou que já existe uma grande pressão do mercado e da sociedade para que as empresas “abracem” o tema, mas alertou que é preciso cuidado. “Muitas empresas querem mostrar que estão trabalhando o assunto, o que é muito legítimo, mas há uma tendência delas [as empresas] quererem gerar relatórios, sem entender de fato o que estão fazendo. É preciso entender melhor a questão e não apenas sair fazendo”, apontou Borges. “Para a gente considerar que temos uma política ESG, é preciso inserir no planejamento estratégico e é preciso fazer investimentos”, completou.
Durante a reunião, a presidente da CRS, Ana Cláudia Gomes, reforçou a importância da pauta. “Qualquer empresa e indústria gera valor para a sociedade e esse processo não pode trazer mais problemas ambientais, por exemplo. Além do valor de imagem, o ESG trouxe um valor de competitividade”, afirmou.
A presidente da CRS elogiou o trabalho e a iniciativa desenvolvidas pela Tarjab: “Esse trabalho é muito relevante e além de estimular outras empresas, inspira e mostra que é possível”, apontou.
Ana Cláudia destacou ainda o trabalho que está sendo realizado pela CRS, dentro da CBIC, para que ocorra uma maior participação das outras comissões em relação ao tema. “A gente acredita que o ESG seja um tema transversal e precisa perpassar por todos os setores. Estamos vivendo um momento de transição e mudanças, as empresas precisam entender. A CBIC está se preparando, junto com todos vocês, para poder apoiar as empresas nessas mudanças”, concluiu.
(Fonte: Agência CBIC)