Seconci-MG, Sicepot-MG e Sinduscon-MG se uniram neste mês de outubro para organizar uma tarde voltada para a saúde da mulher. O evento, alusivo à campanha Outubro Rosa, recebeu cerca de 80 pessoas no auditório do sindicato da construção pesada.
Já é a segunda vez que as entidades se reúnem com esse propósito, e o evento Outubro Rosa: Vozes que transformam foi, novamente, um sucesso. Através de diversos palestrantes, que compartilharam suas experiências profissionais e pessoais, o público pôde aprender mais sobre prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e outros assuntos que afetam o bem estar da mulher.
A tarde começou animada, com uma apresentação do Grupo de Forró Meninas das Gerais. Mesmo sendo formado por mulheres maduras, o grupo se intitula “meninas” por levar alegria por onde passa.
A primeira palestra do dia foi da Dra. Maria Aparecida Consentino Agostini, juíza do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar de BH. A partir de sua experiência profissional, ela falou sobre situações diversas e bem variadas de violência contra a mulher. Ela também falou sobre o avanço da legislação relacionada ao tema, destacando, ainda, os desafios que ainda precisam ser superados para acabar com o ciclo da violência.
Em seguida, Lidiane Chagas deu seu depoimento. Lidiane sofreu violência por parte de seu ex-namorado. Ela contou sobre como foi lidar com as consequências que esse episódio lhe trouxe e falou também sobre como vem sendo superar isso.
O coffee break foi embalado pelo som das Meninas das Gerais, e a palestra seguinte foi com a Dra. Elza Beatriz Nogueira Chagas Brandão, médica ginecologista do Seconci-MG. Elza falou sobre a saúde da mulher desde o momento em que ela inicia a contracepção, até o climatério, período que vem após a menopausa. A médica também falou sobre o câncer de mama e sobre o câncer de colo de útero, abordando seus fatores de risco, e sintomas e sinais de quando é preciso procurar um médico.
Em seguida, a psicóloga e autora do livro “Mochila de Perguntas”, Raquel Simplício Netto Bittencourt, falou sobre sua experiência com o câncer. Ela falou sobre o diagnóstico, o tratamento e os impactos que a doença lhe trouxe em sua vida e na de sua família. Na sua percepção, a dificuldade em se falar sobre o câncer vem da falta de informação sobre a doença, e isso a motivou a escrever um livro sobre o que aprendeu com ela, como uma forma de ajudar crianças a entenderem e a lidarem melhor com o assunto.
Finalizando o evento, tivemos uma fala de uma representante da ASPEC (Ação Solidária às Pessoas com Câncer), ONG que atende portadores da doença que estejam em situação de vulnerabilidade social. A instituição recebeu as doações que os participantes levaram ao evento.