No último dia 28 de setembro aconteceu a reunião de homologação dos resultados do 23º Prêmio Segurança do Trabalho Sinduscon-MG/Seconci-MG – Edição Especial Covid-19. Nesta edição, foram selecionadas cinco boas práticas, ultrapassando o resultado de 2020. Os trabalhos foram avaliados e pontuados com base nos seguintes critérios: objetivo, abrangência, eficiência e inovação da boa prática apresentada. As vencedoras serão divulgadas em novembro próximo, em uma solenidade virtual organizada pelo Sinduscon-MG, em data ainda a ser confirmada.

Participaram da sessão remota de homologação do prêmio o presidente do Sinduscon-MG, Renato Michel; o vice-presidente de Política, Relações Trabalhistas e Recursos Humanos do Sinduscon-MG, Gustavo Carvalho Diniz; o vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura  e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG), Edilio Ramos Veloso; o superintendente da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE-MG), João Carlos G.  de Amorim; a supervisora do Departamento de Segurança no Trabalho do Seconci-MG,  Andreia Kaucher Darmstadter; e a supervisora do Departamento de Serviço Social do Seconci-MG, Sylvia Helena Costa.

Tanto a 23ª edição do prêmio, como a de 2020 (22ª), foram direcionadas para manutenção e importância da prevenção da Covid-19, com o propósito de motivar as empresas da indústria da construção, empregadores e empregados deste setor, a continuarem a desenvolver soluções práticas e recursos criativos que contribuíssem para enfrentar a emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus. Dessa forma, cria-se, gradativamente, um arquivo destas boas práticas, disponível para as associadas das duas entidades, disseminando, desta forma, uma cultura prevencionista específica.

O presidente do Sinduscon-MG ressaltou a importância do prêmio, iniciativa tradicional e bem consolidada entre as ações voltadas para a gestão da segurança no setor da construção e com uma edição oportuna e acertada para o contexto de  enfrentamento da pandemia de Covid-19. Renato Michel também destacou, durante sua fala, a atuação do Seconci-MG, braço social do sindicato patronal, na condução de ações e estratégias para dirimir os efeitos da crise sanitária, ressaltando, ainda, que não se registrou uma incidência expressiva de casos de Covid-19 nas obras.

Foi publicada no último dia 23 de setembro, no Diário Oficial da União, a Portaria nº 313 (de 22/09/21), informando que a partir do início da obrigatoriedade dos eventos de Segurança e Saúde no Trabalho no eSocial, a implantação do PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) será em meio eletrônico.

De acordo com a portaria, essa mudança acontecerá de forma gradativa, conforme o cronograma de implantação dos eventos de SST no eSocial. Após o dia 3 de janeiro de 2022, o PPP em meio físico, não será aceito para a comprovação de direitos perante a Previdência Social.

Atenção: a obrigatoriedade do envio dos eventos de SST já começa neste ano, no dia 13 de outubro, para as empresas do primeiro grupo (empresas com faturamento anual maior que R$ 78 milhões). Conforme o texto da portaria, excepcionalmente, para essas empresas, a substituição do PPP em meio físico pelo PPP eletrônico também ocorrerá em 3 de janeiro do próximo ano.

A partir de sua implantação, o PPP em meio eletrônico deverá ser preenchido para todos os segurados, independentemente do ramo de atividade da empresa e da exposição a agentes nocivos. As orientações quanto ao preenchimento adequado das informações do PPP no eSocial estão estabelecidas no MOS (Manual de Orientação do eSocial).

Acesse aqui a íntegra da portaria que entra em vigor no dia 1º de outubro de 2021. 

(Fonte: Revista Proteção)

As inscrições para o Prêmio CBIC de Responsabilidade Social estão abertas! O prazo se encerra no próximo dia 08/10/21. Faça parte! Esta edição é voltada à valorização das boas práticas desenvolvidas pelo setor da construção e do mercado imobiliário no enfrentamento da crise provocada pela pandemia do coronavírus.

Podem participar da premiação empresas de qualquer porte (sediadas no Brasil) filiadas às entidades de classe associadas à CBIC, entidades de classes ligadas ao setor da indústria da construção e do mercado imobiliário filiadas à CBIC, e os Serviços Sociais da Indústria da Construção – os Seconcis.

Veja abaixo os critérios de avaliação dos materiais enviados:

1. Critério – Justificativa da prática/ação

Nesse critério é avaliado o diagnóstico inicial da realidade que se pretende transformar.

Conteúdo exigido:

• Descrição do cenário em que surgiu a prática/ação;
• Definição da questão social que a prática/ação vai trabalhar;
• Informações sobre as características socioeconômicas (força de trabalho, escolaridade e IDH) e culturais dos principais beneficiários;
• Justificativa para a implantação;
• Definição dos problemas que a prática/ação pretende lidar;
• Identificação das causas dos problemas que a prática/ação pretende mitigar.

2. Critério – Detalhamento e avaliação da prática/ação

Nesse critério é avaliado de que forma a prática/ação se desenvolve.

Conteúdo exigido:

• Nome da ação ou prática;
• Data de início da ação ou prática;
• Data de término da prática/ação ou período em que foi desenvolvido;
• Objetivos pretendidos com a prática/ação;
• Descrição das estratégias e ações para atingir os objetivos/práticas;
• Descrição da metodologia da execução;
• Descrição da equipe envolvida com a prática/ação (qualifique e quantifique);
• Informação sobre o investimento envolvido;
• Informação sobre a forma como os resultados da ação/prática são monitorados e mensurados;
• Especificação da ferramenta utilizada para a mensuração;
• Informação dos resultados mensuráveis alcançados (quantitativos e qualitativos).

3. Critério – Envolvimento da organização com a prática/ação

Neste critério será avaliado o envolvimento da organização com a prática/ação e ainda o alinhamento em relação a objetivos e metas da organização.

Conteúdo exigido:

• Descrição da forma como a prática afeta diferentes áreas da organização;
• Descrição de como a organização envolve sua alta direção, gestores e colaboradores na ação;
• Descrição de como a organização comunica os resultados alcançados pela ação;
• Descrição de como a prática está associada aos objetivos e metas de desempenho da organização.

4. Critério 4 – Envolvimento das partes interessadas

Neste critério será avaliado como a organização envolve outros parceiros (partes interessadas) na ação e os mecanismos estabelecidos pela organização para identificar as expectativas de todas as partes interessadas.

Conteúdo exigido:

• Especificação das partes interessadas envolvidas com a ação;
• Especificação das expectativas de todas as partes interessadas em relação à ação;
• Descrição do grau de atendimento das expectativas das partes interessadas;
• Definição das responsabilidades das partes interessadas;
• Descrição da forma de avaliação da credibilidade e reputação da ação junto às partes interessadas envolvidas.

Acesse o site do Prêmio CBIC de Responsabilidade Social, veja o regulamento completo e saiba mais.

Em caso de dúvidas ou para saber mais informações, entre em contato com a CRS/CBIC pelo telefone (61) 3327-1013 ramal 915 ou pelo e-mail social@cbic.org.br.

A matéria tem interface com o projeto “Prêmio CBIC de Responsabilidade Social” da Comissão de Responsabilidade Social (CRS) da CBIC, com correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional).

(Fonte: Agência CBIC)

“As principais mudanças na NR18” foi o tema da palestra da supervisora do Departamento de Segurança no Trabalho do Seconci-MG,  Andreia Kaucher Darmstadter, para os funcionários da EPO Engenharia, que reuniu seus colaboradores, no último dia 23, no Centro de Treinamento do Seconci-MG, por ocasião do Projeto Evoluir.

O Projeto Evoluir surgiu a partir de uma ideia de desenvolvimento dos trabalhadores da construtora para que pudessem reduzir riscos e, consequentemente, minimizar acidentes de trabalho. Foi implantado no segundo semestre com foco nas lideranças da empresa. Também com os trabalhadores operacionais são realizados treinamentos específicos nas obras sobre a fase de cada uma delas. Já com os empreiteiros acontecem mutirões de treinamento e foi construído um centro de treinamento específico para treinar todos antes de ingressar nos canteiros.

Para a equipe condutiva (técnicos, engenheiros, gestores e a própria presidência)  estão sendo realizadas ações de desenvolvimento pessoal, onde já foram abordados temas como gestão de conflitos, alterações da NR-18, segurança aplicada ao canteiro de obras, gestão de equipe pelo exemplo, saúde mental em tempos de pandemia e a liderança nos tempos futuros, entre outros. Ao final, a empresa objetiva ter evoluído como empresa, como pessoas e com o papel social na responsabilidade pela segurança de seus trabalhadores.