A Celta Engenharia foi uma das associadas que promoveu para seus colaboradores palestra sobre a Saúde da Mulher, dentro do tema do Outubro Rosa. A médica ginecologista do Seconci-MG, Elza Brandão, que colabora com as empresas falando sobre este tema, considera o conhecimento um importante aliado na prevenção e detecção precoce do câncer de mama e do colo do útero, e em suas abordagens sempre alerta para os fatores de risco associados às doenças.
Ela esclarece que o diagnóstico precoce é uma estratégia para lidar com o tumor em uma fase inicial e, dessa forma, possibilitar maior chance de tratamento.
Neste Novembro Azul, é hora de lembrar que cuidar da saúde é um ato de coragem e amor próprio. O câncer de próstata é um dos tipos mais comuns entre os homens, mas a detecção precoce faz toda a diferença.
O Seconci-MG conta, durante todo o ano, com um urologista entre os especialistas que atendem na área médica assistencial. Esta consulta pode ser agendada de segunda a sexta-feira. Consulte a disponibilidade de horários pelos telefones (31) 3449-8001/8002/8003. Além disso, sob demanda e quando há disponibilidade de agenda, a entidade promove palestras nas obras proferidas pelo médico urologista Roberto Amaral Costa, oportunidade em que o especialista do Seconci-MG enfatiza a importância da realização dos exames preventivos para diagnóstico precoce do câncer de próstata.
Confira o vídeo do Dr. Roberto Costa sobre o assunto, e incentive seus funcionários a fazer a prevenção.
Consultar um médico e realizar exames de próstata são fundamentais para a saúde dos homens, especialmente a partir dos 50 anos ou antes, se houver histórico familiar de câncer de próstata. Aqui estão algumas razões para isso:
Detecção precoce: O câncer de próstata é um dos tipos mais comuns entre os homens. Exames regulares podem ajudar a detectar a doença em estágios iniciais, quando é mais tratável.
Identificação de Problemas: Além do câncer, exames de próstata podem identificar outras condições, como hiperplasia prostática benigna (aumento da próstata) ou prostatite (inflamação da próstata), que podem causar sintomas como dificuldade para urinar.
Prevenção: A consulta regular permite discutir fatores de risco e estratégias de prevenção, como mudanças no estilo de vida e dieta.
Monitoramento de Saúde: Para homens com histórico de problemas prostáticos, exames periódicos ajudam a monitorar a saúde e a eficácia de tratamentos em andamento.
Desenvolvido pelo Seconci-MG, em parceria com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), através de sua Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), o projeto Construindo Igualdades continua atraindo o interesse de mais empresas associadas à entidade, que abrem suas obras e escritórios para receber palestras sobre o tema da violência doméstica e familiar.
No último dia 21, o superintendente adjunto da Comsiv e juiz titular do Juizado Especial da Comarca de Pedro Leopoldo, Leonardo Guimarães, ministrou a palestra “Violência Doméstica: formas de combate” no canteiro de obras da nova linha do Metrô de Belo Horizonte, da construtora Sengel, no Bairro Gameleira, região Oeste. A palestra teve um caráter preparatório para a Campanha 21 Dias de Ativismo, que começará no dia 20/11.
Segundo o juiz Leonardo Guimarães, é importante discutir a igualdade de gênero e combater o machismo estrutural em nossa sociedade. Para cerca de 40 funcionárias e funcionários da construtora e de empresas envolvidas na obra, o magistrado ressaltou as estatísticas que mostram que os homens são responsáveis pela maioria dos acidentes de trânsito e de trabalho e de atos violentos.
Fazer com que os homens compreendam seu papel no enfrentamento e combate à violência contra a mulheres. Com este objetivo, a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) lançou a cartilha “Isso é papo de homem”. O material encontra-se disponível no site da Defensoria Pública (clique aqui)
O juiz Leonardo Guimarães afirmou que esses dados estão relacionados à chamada “masculinidade tóxica”: “O homem tem que demonstrar força o tempo todo? As mulheres sempre devem ter a função de donas de casa, de subordinação e dependência?”
Na ocasião foi realizada uma dinâmica com os participantes, para reflexão sobre os padrões de comportamento de homens e mulheres que acabam evidenciando estereótipos sociais.
Para o engenheiro Paulo Henrique de Faria, da Sengel, a palestra contribui para o fomento de um ambiente mais saudável. “Trata-se de um problema social, portanto, é muito importante trazer esse tipo de discussão para o nosso meio”, afirmou.
A supervisora do Departamento de Serviço Social do Seconci-MG, Sylvia Helena Costa, disse que um dos objetivos da ação educativa é “desconstruir uma série de mitos pelo viés da educação e do diálogo, para tentar mudar comportamentos e oferecer uma visão mais crítica sobre a temática da violência doméstica”.
O colaborador José Antônio Passos Brito, que atua na obra, disse que as estatísticas relacionadas à violência contra mulher ratificam a relevância da discussão sobre igualdade de gênero: “Temos um longo caminho para a igualdade, também para deixar um legado para futuras gerações.”
Para a colaboradora Yasmim Melo, o assunto ainda é um tabu em nossa sociedade, mas que precisa ser discutido. “Majoritariamente, o ambiente de obra é masculino e as pessoas, geralmente, têm muita dificuldade de falar sobre o tema, por isso é importante a iniciativa”, afirmou.
O operário Jorge Jesus disse que a palestra é importante por trazer informações que, normalmente, não chegam a todos os homens: “São mensagens que nos oferecem um grande aprendizado para que saibamos lidar com situações do dia a dia.”
21 Dias de Ativismo – O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promove, todos os anos, a partir do dia 20/11, a Campanha 21 Dias de Ativismo. O movimento tem o propósito de sensibilizar a sociedade para o tema da violência contra a mulher, sobretudo no Judiciário.
O CNJ se inspirou na ação mundial denominada 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, iniciada em 1991, em homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, assassinadas, em 1960, na República Dominicana.
Incidente e acidente do trabalho são ocorrências distintas, e conhecer a diferença de um para o outro ajuda a gestão da segurança no planejamento de medidas preventivas no local de trabalho.
Os acidentes de trabalho são eventos indesejados e não planejados, que causam danos materiais ou às pessoas. Esses danos podem ocorrer com quem está trabalhando ou mesmo se encontra próximo ao local do acidente, como queda em altura, choque elétrico ou soterramento, por exemplo.
Os incidentes de trabalho são eventos indesejados e não planejados que estiveram a ponto de provocar um acidente, mas não chegaram a ocorrer, ou seja, um quase acidente. Por exemplo, se uma carga é manuseada sem o cuidado adequado e cai ao chão sem causar danos materiais ou pessoais, é considerado um incidente. Caso a carga tivesse caído sobre alguém seria considerado um acidente.
Tanto os acidentes quanto os incidentes precisam ser investigados e analisados pela gestão da segurança, visando entender as causas e adotar as medidas necessárias à prevenção de novas ocorrências.
Quando acidentes são registrados, isso significa que os procedimentos de segurança não estão sendo seguidos corretamente e, portanto, é necessário verificar a implementação de medidas efetivas para minimizar os riscos de segurança no local de trabalho.
Se muitos incidentes são registrados, os responsáveis pela gestão da obra devem identificar as áreas no canteiro que precisam de maior atenção. Incidentes são indicadores muito importantes, que sinalizam medidas de segurança a serem adotadas, necessidade de treinamentos, etc.
Ambos os acidentes e incidentes são eventos indesejados e não planejados que podem ocorrer em qualquer tipo de obra. Sabendo diferenciar entre eles e tomar medidas preventivas para minimizar os riscos de segurança no local de trabalho, teremos um ambiente saudável e consequentemente evitaremos que os incidentes se tornem acidentes no futuro.
Foi entregue ao Ministério do Trabalho (MTE), pela Justiça do Trabalho, um estudo sugerindo alterações em normas sobre procedimentos voltados para a saúde e segurança de trabalhadores, com o objetivo de atualizar as regras às novas características das relações de trabalho.
Conforme o texto, são propostos:
Ampliação da definição do que é o local de trabalho, incluindo espaços virtuais;
Inclusão da garantia do direito à desconexão.
O juiz do Trabalho e coordenador do grupo de pesquisa, Guilherme Feliciano, explica que “boa parte do arcabouço normativo que o MTE mantém por meio das normas regulamentadoras é algo antiquado, porque não considera as novas características das relações de trabalho no século 21, como a virtualização dessas relações”.
As novas definições de local de trabalho estão propostas na NR 1, que trata das disposições gerais sobre riscos ocupacionais, uma vez que, atualmente, o conceito se resume a “área onde são executados os trabalhos”.
Na proposta entregue ao MTE, deixa-se claro que esses espaços incluem “tantos instalações físicas, quanto espaços virtuais, incluindo plataformas digitais e ambientes de trabalho remoto”.
De acordo com Feliciano, o que foi feito nessas NRs foi estender um pouco o próprio conceito de espaço que tradicionalmente é usado pelo MTE desde 1978 para abranger também os ambientes virtuais.
Além da NR 1, o estudo se debruçou sobre outras duas normas:
NR 12: sobre segurança do trabalho em máquinas e equipamentos;
NR 17: sobre ergonomia.
A respeito da ergonomia, o estudo propõe que as regras sejam aplicadas também ao trabalho em home office, ampliando o conceito de risco ergonômico para abranger os riscos psicossociais.
Sobre a desconexão, o novo texto sugere que as medidas de precaução passem a incluir “garantias de períodos de desconexão aos trabalhadores em trabalhos desenvolvidos de forma remota, com avaliação psicossocial obrigatória”.
Vale ainda destacar que a proposta de reforma prevê ainda novas regras sobre o uso de maquinário e prevenção de acidentes, apresentando a criação de dispositivos de comunicação que tornem mais acessíveis informações sobre o equipamento a ser utilizado.
(Fonte Seconci Brasil com informações do Portal Contábeis – publicado em 18/10/24)
Belo Horizonte recebeu, nos últimos dias 28, 29 e 30 de outubro a edição 2024 do People Connect World. O evento tem como objetivo primordial impulsionar a inovação em gestão de pessoas, segurança e gestão de terceiros, promovendo um ambiente de aprendizado, troca de conhecimento e experiências e oportunidade de networking, conectando profissionais de diversas áreas, com expertise nos segmentos onde atuam.
Realizado no Minascentro, o evento contou com palestras e painéis dinâmicos, que trouxeram conteúdos inéditos sobre as últimas tendências em gestão de pessoas, segurança no trabalho e administração de terceiros.
No dia 29/10, terça-feira, o fio condutor das apresentações foi o tema “Segurança & Saúde”. Pela manhã, a supervisora do departamento de Segurança no Trabalho do Seconci-MG, Andreia Darmstadter, falou sobre as tendências e inovações que irão transformar as rotinas das empresas na gestão da segurança do trabalho. Em sua exposição, a engenheira de segurança abordou o “novo normal na segurança do trabalho”, chamando a atenção para as mudanças significativas na forma de gerir esta área nas empresas, obrigando o setor construtivo a rever práticas e processos para se atualizar. Ela alertou, ainda, que o despreparo para enfrentar os desafios de um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) poderá trazer sérios comprometimentos financeiros para a empresa e que os eventos de SST exigem integração entre segurança e saúde, como também aponta a Norma Regulamentadora 7 (NR7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). Outra tendência abordada foi o protagonismo da fiscalização eletrônica sobre a forma como as empresas são fiscalizadas atualmente com relação ao cumprimento das NRs. Quem passa a fiscalizar é o “Sistema”.
Segundo a especialista em gestão de SST, o modelo que terá mais sucesso será aquele que possa abrigar sob o mesmo “guarda-chuva” prestadores de serviço em segurança e saúde + um mesmo software de gestão de SST integrado com sistema de folha que o cliente utiliza (organização ou contador).
O Seconci-MG irá sediar o seminário que celebrará os dez anos de atuação da Associação Mineira de Engenharia de Incêndio – AMEI. O evento acontecerá no dia 11/11, das 8h00 às 18h00, no Centro de Treinamento da entidade.
Fundada em 11/11/2014, a AMEI tem por finalidade unir engenheiros, engenheiras, arquitetos e arquitetas em prol da segurança contra incêndio, para que estes profissionais envolvidos com projetos, consultorias e assessorias nas questões contra incêndio possam trocar experiências e conhecimento visando a melhoria da segurança.
A supervisora do Departamento de Segurança no Trabalho do Seconci-MG, Andreia Darmstadter, estará na programação do evento. Na oportunidade, a engenheira de segurança irá falar sobre prevenção de incêndio nas obras. As medidas de combate ao incêndio devem fazer parte da cultura de segurança do setor construtivo, pois é um tipo de incidente que pode acontecer em um canteiro, com grandes prejuízos dependendo da sua gravidade. Por isso é essencial que as empresas deste segmento produtivo sigam à risca as normas de segurança previstas.
O Seconci-MG alerta as empresas, e suas respectivas contabilidades, que as informações referentes ao Fator Acidentário de Prevenção (FAP), calculado em 2024, com vigência para o ano de 2025, já estão disponíveis para acesso desde 30 de setembro de 2024. Os índices calculados para cada estabelecimento consideraram os dados de 2022 e 2023.
Segundo a Receita Federal e a Previdência, o FAP relativo a 2025 ficou da seguinte forma para os 3.389.146 estabelecimentos em todo Brasil:
Bônus: 94,05% dos estabelecimentos
Neutro: 2,07% dos estabelecimentos
Malus: 3,88% dos estabelecimentos
O FAP é um índice que ajusta as alíquotas dos Riscos Ambientais do Trabalho (RAT), possibilitando tanto a redução quanto o aumento dessas alíquotas, com base nos registros de acidentes e doenças ocupacionais.
A Portaria Interministerial MPS/MF nº 4, de 10 de setembro de 2024, foi publicada no Diário Oficial da União em 19 de setembro de 2024, trazendo novidades sobre o Fator Acidentário de Prevenção (FAP), conforme descrito a seguir.
1- Acesso ao FAP
As empresas poderão acessar o FAP correspondente por meio dos portais da Previdência (https://www.gov.br/previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-social/saude-e-seguranca-do-trabalhador/fap) e da Receita Federal (www.gov.br/receitafederal). Esse índice determinará o ajuste nas alíquotas do RAT, que poderão ser reduzidas em até 50% ou aumentadas em até 100%.
2- Período de Contestação
De 1º a 30 de novembro de 2024.
As contestações devem ser enviadas de forma eletrônica ao Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), através de formulário disponível nos portais da Previdência e da Receita Federal.
É importante lembrar que, neste ano, a contestação não suspende a aplicação do índice.
3 – Critérios para Contestação
As contestações poderão ser baseadas em divergências específicas nos dados utilizados para o cálculo do FAP, tais como:
Comunicação de Acidente de Trabalho-CAT;
Benefícios acidentários;
Massa salarial;
Número médio de vínculos;
Taxa de rotatividade dos trabalhadores.
4 – Documentos Obrigatórios
Para que a contestação seja aceita, todos os dados fornecidos (como número da CAT, CPF dos trabalhadores envolvidos e demais informações) devem ser identificados corretamente. O não fornecimento desses detalhes pode resultar na rejeição do pedido.
5 – Recurso contra a Decisão
Nos casos em que a contestação seja indeferida, as empresas terão um prazo de 30 dias para apresentar recurso, também de forma eletrônica. Esse recurso será avaliado de maneira definitiva pelo CRPS.
A Portaria reforça a importância do monitoramento dos acidentes e doenças ocupacionais, além de garantir que as empresas estejam atentas às oportunidades de contestação, garantindo que seus FAPs sejam calculados de maneira justa e transparente.
Lembramos que foi prorrogada até dia 17, próxima quinta-feira, a consulta aberta pelo Ministério do Trabalho e Emprego para revisar a NR-15, e que poderá enquadrar as funções exercidas com exposição direta ao sol como atividades insalubres, em grau médio, gerando aumento de até 20% no custo com mão de obra.
Os trabalhadores são essenciais para a nossa indústria e a sua saúde é um pilar fundamental para todos. Desta forma, entendemos que as respostas regulatórias devem priorizar a saúde dos trabalhadores, com medidas técnicas para a eliminação ou neutralização dos riscos.
O pagamento de insalubridade por insolação não irá preservar a saúde dos trabalhadores da construção civil, pois saúde não se compra, se preserva. A construção civil já passa por enormes desafios com o aumento dos custos após 2020. Aumentar os custos irá agravar os desafios, podendo causar a retração do nível de atividade da indústria da construção, inviabilizando projetos e reduzindo, assim, a geração de empregos e renda.
Por isso, convidamos todos os empresários da construção civil e demais colaboradores desta cadeia produtiva a responderem à consulta pública, através do link Consulta Pública Revisão Anexo III NR-15, se manifestando pela inadequação da proposta, que não protege o trabalhador e pode elevar em até 10% o custo de construção.
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) está realizando uma pesquisa nas capitais brasileiras com profissionais atuantes no setor da construção civil. O objetivo é compreender o perfil desses trabalhadores, identificando os fatores que influenciam suas escolhas e sua permanência na indústria.
Os resultados da pesquisa serão fundamentais para a implementação de ações em nível nacional, visando estimular a atração e retenção de talentos. A iniciativa busca, ainda, fornecer insights estratégicos para melhorar as condições de trabalho e criar oportunidades que valorizem os profissionais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da construção civil no Brasil.
Desde o último dia 10, o Seconci-MG vem colaborando com a realização da pesquisa em sua sede. O questionário está sendo aplicado para empregados das empresas associadas à entidade (somente os usuários titulares), enquanto estes aguardam o atendimento ou pós-atendimento. Com duração de cerca de 15 minutos, os pesquisadores têm uma breve conversa com os profissionais do setor para coletar dados que vão compor esse perfil do trabalhador da construção civil.
